Temos mais um concurso. Agora, especialmente para gatos.
As regras são as seguintes:
1- Idade mínima dos gatos a concurso: 12 meses (ou seja, apenas gatos adultos)
2- Os donos têm de ser fãs da nossa página do facebook (facebook.com/sitiodoscaes)
3- Só é possível concorrer com uma foto por gato (cada dono pode concorrer com mais de um gato, mas apenas com uma foto de cada um)
4- As fotografias devem ser enviadas por email (staffsdc@gmail.com) até às 23h do dia 31 de Março de 2013
5- No email de inscrição e envio das fotos deve ser indicado o nome, raça (caso tenha) e idade do gato.
6- Após o encerramento das inscrições para o concurso, será criado um álbum com as respectivas fotos na nossa página do facebook
7- O período de votação decorrerá entre o dia 1 de Abril e as 23h do dia 7 de Abril
8- No final do prazo de votação, o gato cuja foto tenha mais likes será considerado o vencedor
9- O anúncio oficial será feito na nossa página do facebook
10- O dono da foto vencedora deverá, num prazo de 3 dias após o anúncio, enviar-nos um email com a sua morada e contacto telefónico para que possamos proceder à marcação da entrega do prémio ou ao envio do mesmo
11- Findo o prazo de 3 dias sem que o vencedor nos envie o email, será considerado nulo e declarado vencedor o segundo mais votado
12- O prémio em disputa é um saco de ração de 2 kg (chicken/fish/indoor)
13- Quaisquer casos especiais ou omissos serão decididos pela equipa do Sítio dos Cães
"Uma criança da Polónia, chamada Julia, esteve perdida durante toda a
noite de sexta-feira, tendo sido mais tarde encontrada pelo seu cão.
A menina foi encontrada
deitada num pântano a vários quilómetros de casa, ontem de manhã, junto
do seu cão. Os bombeiros dizem que o cão pode ter salvo a vida da
criança, protegendo-a, com o seu pêlo, das temperaturas congelantes.
A criança foi
levada para um hospital da Polónia, com pequenas queimaduras originadas
pela temperatura negativa. O Bombeiro Grzegorz Szymanski disse, à BBC,
que o cão manteve a criança quente, de forma a que esta conseguisse
sobreviver durante a noite: "O animal esteve com esta menina e nunca a
deixou. É importante lembrar que estavam 5 graus abaixo de zero e que a
criança estava molhada".
Mais de 200 pessoas procuraram a criança
durante toda a noite, mas foi o cão da menina que a descobriu.
Acredita-se que a criança tenha passado horas a caminhar na
floresta,perto de sua casa, na aldeia de Pierzwin."
"Alimentação ecológica para peixes de aquário chega a Portugal
A Mars Fishcare, multinacional que comercializa alimentação para peixes ornamentais – peixes de aquário – está a lançar no mercado português a sua nova gama de alimentação Api, que responde ao “compromisso” da empresa para com “o planeta e as pessoas” e que foi desenvolvida em parceria com o WWF França.
“O principal factor de diferenciação desta nova gama de produtos é a não utilização de farinha de peixe nos seus ingredientes”, explicou ao Green Savers o business development manager da marca para a Península Ibérica, Paulo Silva.
De acordo com o responsável, há vários outros factores que podem ser realçados, como a não-utilização de transgénicos, a não-utilização de proteína de soja – que é substituída por proteínas de grão, cujo cultivo consome muito pouca água – ou a utilização de proteína com origem num hidrolisado de peixe resultante de subprodutos de pescas responsáveis e certificadas.
Esta gama de alimentação para peixe, presente em Portugal nas lojas especializadas, não utiliza nenhum corante nem pigmentos artificiais, sendo actualmente o único alimento recomendados pela WWF na Bélgica e França.
A alimentação Api destina-se a peixes de água fria, peixes japoneses, peixes tropicais, ciclídeos, cíclideos herbívoros, ciclídeos pequenos, peixes de fundo, plecos / herbívoros, discos, bettas, crustáceos e guppies."
Estamos a lançar o nosso primeiro concurso. Neste caso, um concurso especificamente para cachorros.
As regras são as seguintes:
1- Idade máxima dos cachorros a concurso: 12 meses
2- Os donos têm de ser fãs da nossa página do facebook (facebook.com/sitiodoscaes)
3- Só é possível concorrer com uma foto por cachorro (cada dono pode concorrer com mais de um cachorro, mas apenas com uma foto de cada um)
4- As fotografias deve ser enviadas por email (staffsdc@gmail.com) até às 23h do dia 26 de Fevereiro de 2013
5- No email de inscrição e envio das fotos deve ser indicado o nome, raça (caso tenha) e idade do cachorro.
6- Após o encerramento das inscrições para o concurso, será criado um álbum com as respectivas fotos na nossa página do facebook
7- O período de votação decorrerá entre o dia 27 de Fevereiro e as 23h do dia 3 de Março
8- No final do prazo de votação, o cachorro cuja foto tenha mais likes será considerado o vencedor
9- O anúncio oficial será feito na nossa página do facebook
10- O dono da foto vencedora deverá, num prazo de 3 dias após o anúncio, enviar-nos um email com a sua morada e contacto telefónico para que possamos proceder à marcação da entrega do prémio ou ao envio do mesmo
11- Findo o prazo de 3 dias sem que o vencedor nos envie o email, será considerado nulo e declarado vencedor o segundo mais votado
12- O prémio em disputa é um saco de ração júnior (puppy/crescimento) de 3kg
13- Quaisquer casos especiais ou omissos serão decididos pela equipa do Sítio dos Cães
Quando morre um cão, há uma tristeza específica. É fina e espeta-se no pensamento. Aleija só de imaginar. Deriva da pena de não termos sido capazes de estar à altura da pureza, da generosidade absoluta
Está deitada ao meu lado, a ressonar. Acredito que o som dos meus dedos no teclado do computador também a tranquiliza: o ritmo certo/incerto destas palavras: letras-letras-letras espaço letras-letras-letras espaço. Se assim for, se a minha escrita contribuir para a paz do seu sono, está apenas a devolver-lhe aquilo que também recebe deste corpo encostado a mim, a respirar profundamente, como se essa fosse a sua resposta ao tempo.
Quando lhe pouso a mão em cima, deixa-me fazer tudo. Não se incomoda. Essa é a forma que tem de mostrar a sua confiança ilimitada. Não acorda, como se escolhesse não acordar. Oferece o corpo às minhas festas e, se a aperto com um pouco de mais força, deixa escapar um som de prazer preguiçoso, arrastado, nasce-lhe na garganta.
Noutras horas, quando sente um barulho mínimo nas escadas, começa por rosnar e, se o barulho continua, quer ladrar contra a porta fechada. É preciso chamá-la e convencê-la a pensar noutro assunto. Agora, esses episódios parecem histórias inventadas. Neste momento, abrir os olhos e voltar a fechá-los logo a seguir é o máximo de incómodo que aceita. Está tão calma, tem tanto vagar. Às vezes, debaixo das minhas festas, espreguiça-se longamente. Depois, perde a força nos músculos e afunda-se ainda mais no sono.
Eu já estava aqui sentado, a escrever, quando ela chegou muito direita. Caminhou na minha direção sem hesitar, com as patinhas a riscarem um som leve. Numa agilidade súbita, deu um pequeno salto e ficou ao meu lado. Então, encostou-se à minha perna, formámos uma pequena união de calor, e adormeceu.
Foi também assim que chegou à minha vida. Eu não esperava nada, não procurava nada, ela chegou e, sem forçar, conquistou-me inteiro com a sua presença. Quando lhe faço festas na cabeça, os seus olhos descobrem-se entre o pêlo. Há uma certa tristeza nesse olhar antigo, como se carregasse restos de uma mágoa. Compreendo-a e, às vezes, chego a acreditar que também ela me compreende a mim, também ela é capaz de distinguir essa mesma idade no meu olhar, esse silêncio. Encontrámo-nos aqui, mas viemos de lugares distantes.
Durante o dia, passeia sossegada pela casa. Só ela sabe onde vai. Com frequência, escolhe um quadrado de sol no chão e deixa cair as orelhas. Nessas ocasiões, está preparada para qualquer surpresa.
De todas as palavras que existem no mundo, há duas que a enchem de eletricidade: "rua" e "bola". Rejuvenesce com cada uma delas, enlouquece. Na rua, muito interessada, como se estivesse a tomar conhecimento das últimas notícias, vai sempre cheirar os mesmo cantos. Fingindo não fazer caso, partilhamos o pudor do momento em que baixa as duas patinhas de trás e, depois, se afasta de uma pequena poça de chichi. Com a bola, dá saltos no ar, apoia-se em duas patas, chega a ficar assim alguns segundos, como no circo, e parece cega quando corre para apanhá-la. Vai buscá-la onde for preciso.
Quando eu andava na escola primária, numa visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa, admirei-me com o cemitério dos animais de estimação. Estava habituado a cães que mal tinham nome, que eram levados numa saca e enterrados no campo. Durante anos, habituávamo-nos a ver um cão quando passávamos numa certa rua, depois, um dia, deixávamos de vê-lo. Era assim.
Hoje, com esta cadelinha, sinto-me como aquele velho mal-humorado, a queixar-se de tudo, a culpar sempre os outros, mas que se derrete com os netos, lhes permite tudo, e quase parece outra pessoa. Talvez por isso, sou agora capaz de compreender que, quando morre um cão, há uma tristeza específica. É fina e espeta-se no pensamento. Aleija só de imaginar. Deriva da pena de não termos sido capazes de estar à altura da pureza, da generosidade absoluta.
Aqui, o tempo desta sala continua à mesma cadência, letras-letras-letras espaço letras-letras-letras espaço. Às vezes, ela estremece de repente. O arco da respiração perturba-se. Está talvez a sonhar. Aperto-a de encontro a mim. Nada te pode fazer mal, pequenina. Eu protejo-te com a mesma dedicação com que me proteges. Esta companhia que partilhamos é eterna."