"Alimentação ecológica para peixes de aquário chega a Portugal
A Mars Fishcare, multinacional que comercializa alimentação para peixes ornamentais – peixes de aquário – está a lançar no mercado português a sua nova gama de alimentação Api, que responde ao “compromisso” da empresa para com “o planeta e as pessoas” e que foi desenvolvida em parceria com o WWF França.
“O principal factor de diferenciação desta nova gama de produtos é a não utilização de farinha de peixe nos seus ingredientes”, explicou ao Green Savers o business development manager da marca para a Península Ibérica, Paulo Silva.
De acordo com o responsável, há vários outros factores que podem ser realçados, como a não-utilização de transgénicos, a não-utilização de proteína de soja – que é substituída por proteínas de grão, cujo cultivo consome muito pouca água – ou a utilização de proteína com origem num hidrolisado de peixe resultante de subprodutos de pescas responsáveis e certificadas.
Esta gama de alimentação para peixe, presente em Portugal nas lojas especializadas, não utiliza nenhum corante nem pigmentos artificiais, sendo actualmente o único alimento recomendados pela WWF na Bélgica e França.
A alimentação Api destina-se a peixes de água fria, peixes japoneses, peixes tropicais, ciclídeos, cíclideos herbívoros, ciclídeos pequenos, peixes de fundo, plecos / herbívoros, discos, bettas, crustáceos e guppies."
fonte: Greensavers, nesta notícia
A associação Comfort Dog Ministry, de Chicago, enviou para a cidade de Newtown, nos Estados Unidos, alguns dos seus cães golden retrievers, treinados para confortar as populações depois de situações de tragédia, como a que ocorreu na semana passada na escola primária Sandy Hook.
O Mashable diz que os golden retrievers – Abbi, Barnabas, Chewie, Hannah, Luther, Prince e Ruthie – começaram a ser treinados em 2008, depois de um massacre na Universidade de Northern Illinois ter morto cinco pessoas.
Hoje, quatro anos depois, há já 60 cães treinados, sobretudo golden retrievers e labradores. A Comfort Dog Ministry envia-os para locais onde tenham ocorrido tragédias como a de sexta-feira passada, para ajudarem os sobreviventes, familiares e restante população a seguirem com a sua vida.
Em Newtown, os golden retrievers têm passado muito tempo com os alunos da escola Sandy Hook. Estes cães são também enviados para locais onde ocorrem desastres naturais, para hospitais e centros médicos.
Ah, e cada cão tem um cartão ao peito como nome, página de Facebook, conta no Twitter e e-mail, para poderem continuar em contacto depois de se terem ido embora de uma determinada comunidade.
Os animais são fantásticos, não são?"
Fonte: Greensavers
A instituição de defesa animal britânica Dogs Trust acabou de lançar uma campanha natalícia para alertar os futuros donos de animais para a seriedade da situação, tendo em conta a taxa de abandono animal do país.
A campanha A Dog is For Life, Not Just For Christmas elaborou uma lista das desculpas mais esfarrapadas e chocantes para uma família ou pessoa devolver o seu animal de estimação canino, e algumas roçam o surrealismo.
“O meu cão não condiz com o sofá” ou “cheira muito a cão” foram duas destas desculpas [pode ver abaixo as desculpas ridículas].
Segundo a Dogs Trust, existe um número muito elevado de cães comprados ou recolhidos na altura do Natal, muitos deles são dados como prenda aos mais novos. No entanto, a relação diária entre o cão e a família não é a melhor, devido aos enormes cuidados que o melhor amigo do homem necessita.
Como tal, a Dogs Trust não entrega nenhum dos cães dos seus centros de acolhimento entre os dias 22 de Dezembro e 2 de Janeiro.
“Estamos a pedir às pessoas para pensarem verdadeiramente sobre levaram um cão para casa e considerarem o facto de um cão não dever ser um presente. Ele será muito importante nas suas vidas. Há muitas variáveis a considerar. Um cão médio vai viver 13 anos e custar cerca de €10 mil durante a sua vida. É um grande compromisso”, explicou George Paparakis, assistente do centro de acolhimento da Dogs Trust em Glasgow, Escócia.
Veja as desculpas mais chocantes para devolver um cão
1.O cão não condiz com o sofá
2.Ele deixou de ser engraçado
3.Tornou-se demasiado grande para a casa
4.Ladra muito
5.Assusta os peixes
6.Ressona muito alto
7.Não faz nenhuma habilidade especial
8.Faz corrente de ar
9.Cheira a cão"
Fonte: Greensavers, neste local
Para um cão, qual é a diferença entre pedir para ir buscar uma bola ou um cubo? A resposta é: quase nenhuma, desde que ambos tenham o mesmo tamanho e a mesma textura.
Gable e os seus brinquedos DR
Para entendermos como é que os cães identificam os objectos, precisamos da ajuda de Gable. Este cão de cinco anos reconhece a maioria dos seus brinquedos pelo nome e tem grande facilidade em aprender palavras novas. Talvez por pertencer a uma raça considerada inteligente, este border collie ajudou a perceber como é que os cães relacionam as palavras com os objectos e mostrou que a sua forma pouco importa.
Em 2010, Rico, outro cão da mesma raça, também foi notícia por ser inteligente. Tinha nove anos e mostrou, num jogo de procura de objectos, que conseguia identificar 200 palavras. Nessa altura, os cientistas acreditaram que o mecanismo de aprendizagem das palavras era semelhante ao utilizado pelas crianças para aprenderem – ou seja, reconheciam os objectos pela sua forma. Agora, o estudo feito com o Gable contrariou esses resultados. Humanos e cães, diz a equipa de Emile van der Zee, da Universidade de Lincoln, no Reino Unido, aprendem de maneira diferente.
Gable conhece mais de mil objectos pelo nome, mais ou menos o mesmo número que uma criança pequena e, tal como elas, tem a capacidade de associar palavras a categorias de objectos. Esta estranha facilidade do cão levou o grupo de Emile van der Zee a testar a suas capacidades.
Para isso, os cientistas usaram um jogo já conhecido pelo cão, em que ele tinha de identificar um objecto através do nome e depositá-lo num contentor. O jogo foi dividido em partes e, em cada uma delas, ele tinha de identificar, entre dez objectos, aquele que era o certo. Para superar as provas, o cão teria de distinguir os objectos pela forma, textura e pelo tamanho. O objectivo do estudo era verificar se os cães e os homens partilham a mesma capacidade linguística e, com isso, perceber o processo evolutivo da linguagem humana e as suas diferenças em relação a outras espécies.
Os resultados do estudo e do jogo, publicados na revista PLOS ONE, mostram que Gable identifica perfeitamente os objectos que já conhece, mas em relação a objectos novos o caso é um pouco diferente. Quando teve de procurar um objecto desconhecido, na dúvida, escolheu primeiro um do mesmo tamanho, depois, noutro exercício, apanhou um com a mesma textura. Aparentemente, para ele, a forma do objecto pouco importa e, por isso, não a usa para identificar o objecto certo.
As crianças, ao contrário dos cães, primeiro fazem a identificação com base na forma e só depois no tamanho, na cor ou no material. Por exemplo, uma criança, antes de qualquer outra classificação, inclui as bolas de pingue-pongue, as bolas de ténis e as bolas de futebol numa única categoria: bolas. Só depois aprendem a fazer a distinção pelo tamanho e, mais tarde, pela textura.
As diferenças na forma como os cães e os humanos identificam os objectos levaram os cientistas a concluir que a maneira como as duas espécies armazenam no cérebro sons com significado é bastante diferente, tanto na maneira como esse mapa é construído como utilizado.
“O sistema visual humano identifica a forma dos objectos para fazer o seu reconhecimento. Nas nossas experiências, impedimos que o Gable pudesse usar o faro [para reconhecer os objectos]. Isto mostra que o seu sistema visual e o sistema sensorial da boca não estão centrados na forma dos objectos, mas sim no tamanho e na textura”, explica Emile van der Zee, citada num comunicado da sua universidade.
Mais estudos poderão ajudar a deslindar o processo de reconhecimento das palavras em diferentes espécies. “Só comparando outras espécies com os humanos poderemos ficar a conhecer mais sobre as origens neurológicas e genéticas do reconhecimento das palavras”, conclui a investigadora. Para já, informação de que os cães não reconhecem inicialmente as formas pode ser útil para desenvolver novos programas de treino de cães ou para melhorar os já existentes."Fonte: Publico online
Como agregador de sustentabilidade, o Green Savers fala de vários temas que estão ligados, ainda de que forma ténue, ao desenvolvimento sustentável, inclusão e biodiversidade. Na verdade, e em último caso, todos os temas nos interessam, sejam tendências, notícias do dia, descobertas ou até histórias que nos emocionam.
É o caso desta, que nos dá conta de um cão, nos Estados Unidos, que ajudou a salvar a vida de uma bebé de nove semanas. Sim, leu bem. Segundo a imprensa norte-americana, o animal apercebeu-se de que a menina não estava a respirar e alertou os donos, que assim conseguiram pedir apoio médico atempadamente.
Tudo aconteceu no domingo, quando Duke, adoptado pela família há seis anos, depois de ter sido entregue a um abrigo para animais, saltou para a cama do casal Brousseau em grande agitação, de forma a tentar acordá-los.
“Ele é extremamente obediente, portanto a situação foi muito anormal”. revelou Jenna Brousseau, mãe da pequena Harper, acrescentando que o cão nunca se tinha comportado assim e que de imediato perceberam que algo se passava. Quando chegaram ao quarto da filha, notaram que esta não estava a respirar.
“O meu marido ligou para o número de emergência e a ambulância chegou a tempo. Tudo graças ao Duke, que nos alertou”, salientou a progenitora, revelando que a menina foi reanimada pelos paramédicos e depois transportada para o hospital.
Graças ao alerta dado por Duke, foi possível evitar o pior. “Ele é o cão perfeito. Foi feito para nós”, concluiu a mãe da criança. O melhor amigo do homem, dizemos nós."
fonte: greensavers
pode ler a notícia original, com vídeo, aqui
O Jasper é um “cão-salsicha” (Dachshund) que perdeu o uso das suas patas posteriores há quatro anos. Agora, a seguir a um tratamento a que foi submetido por Robin Franklin, da Universidade de Cambridge, e colegas, Jasper está “sempre a correr pela casa fora”, diz a sua dona, citada no site do Huffington Post United Kingdom.
fonte: Publico online
"Em Taiwan, só este ano, 80 mil cães foram eutanasiados. Tou Chih-kang fez retratos de animais abandonados nos últimos momentos de vida. Nos olhos deles vê-se o pior do ser humano
Foi um trabalho angustiante para o fotógrafo Tou Chih-kang. Durante dois anos, ele acompanhou de perto os últimos momentos de vida de mais de 400 cães, a maioria abandonados pelos donos numa associação de abrigo de animais em Taoyuan, Taiwan.
Depois de serem fotografados, os animais foram levados por um veterinário para serem adormecidos com uma injecção letal. Ele retratou-os para que não fossem esquecidos, retratou-os para chamar a atenção para uma realidade pouco falada nos órgãos de comunicação de Taiwan: o abandono (e consequente eutanásia) de animais.
Só este ano, as autoridade de Taiwan puseram fim à vida de cerca de 80 mil cães abandonados, de 38 abrigos espalhados pela ilha. Uma realidade que os defensores dos animais locais atribuem a uma crença ainda presente entre a população, de que os cães são seres humanos reencarnados que se portaram de forma indigna noutra vida.
Retratos formais
As fotografias de Tou – cujo nome profissional é Tou Yun-fei – são feitas como verdadeiros retratos formais (de pessoas), aparecendo os cães em ângulos que os fazem parecer humanos.
“Eu acredito que não é algo que possa ser falado, deve ser sentido”, disse Tou numa entrevista à Associated Press. “Espero que essas imagens despertem os espectadores para contemplar e sentir por essas vidas infelizes, e perceber a desumanidade a que a sociedade os está a condenar.”
Nos olhares, nos corpos esqueléticos, nas mazelas de maus tratos, vê-se o que de pior existe no ser humano. A crueldade e a capacidade de abandonar: porque cresceram e ocupam mais espaço, porque fazem despesa, dão mais trabalho, perderam a graça, largam pêlo. Porque sim.
“A minha fotografia pode ser um meio para que mais gente se consciencialize deste assunto. Acho que é esse o meu papel”, resumiu Tou Chih-kang. Este mês, as fotografias dão origem a uma exposição no Museu Nacional de Belas Artes, na cidade de Kaohsiung, em Taiwan. "
fonte: publico online